Hoje, dia 14 de junho, dia da greve geral contra a reforma da previdência e contra os cortes e contingenciamentos de verbas da educação e saúde, a manhã se abriu com numerosas manifestações em toda a cidade.
Na manifestação que unificou estudantes e trabalhadores da Universidade de São Paulo (USP), a repressão foi desproporcional e violenta e ainda agora há ao menos 12 estudantes presos no Departamento Estadual de Investigações Criminais, assim como dois funcionários.
As manifestações dos estudantes tem sido duramente reprimidas e a violência que o estado tem utilizado contra os jovens que lutam em defesa da educação e direitos sociais poderia nos fazer relembrar os assombrosos tempos da ditadura militar brasileira.
A quantidade de policiais convocados para a manifestação de estudantes secundaristas no dia 23 de maio ou o efetivo policial presente na Aula Pública organizada por um Centro Acadêmico de Filosofia (que contou com os Professores Paulo Arantes e Vladimir Safatle) foram ostensivamente monitoradas pelos orgãos da repressão e hoje foram efetivamente reprimidas com muitas bombas, balas de borracha e prisão de manifestantes.
Este é um governo que odeia os jovens e a juventude.
É um governo sem amanhã, que tem como única função arrasar o máximo possível de vidas que estejam no caminho do lucro.
O governo ataca os estudantes porque sabe da força que emprestarão às lutas se somarem com os trabalhadores. Ataca jovens porque foi a juventude quem mais saiu às ruas em grandes ondas de mobilização que sacodem o Brasil desde 2013.
Não irão bloquear a nossa necessária aliança, de jovens e trabalhadores.
As 16 horas, estaremos no MASP, reclamando a liberdade de nossos presos.
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